sábado, 7 de fevereiro de 2009

sutil

O vento soprou, lá do outro lado do mundo, de terras desconhecidas, que as pessoas apenas sabem o que é amor.
...certo dia destes comuns, quando menos esperava chegou com o vento, a dignidade de poder levantar a cabeça, mesmo em noites frias, quando meu quarto vira um ‘horrorshow’, e saber que tenho em quem confiar, e saber que toda dor causada até hoje, foi apenas a escolha de padecer.
Meu mundo nunca foi bom, e as pessoas tinham o péssimo hábito de me criticar, apontar e atirar...sem dó, ou sem qualquer outro sentimento próximo a compaixão...
...e o mais feio de tudo isso não são as pessoas, nem o mundo, por que quem sentia o amargo na boca era eu, chorava pelo desconhecido, e sofria pela escolha totalmente própria, sabia jurar amor, mas esquecia de que antes de juras e promessas, entra o eu.
Lembro como se nunca tivesse acontecido, do dia que nunca chegou, em que eu permiti o caos alheio.
Onde entra o quem para dizer quem sou, sem nem ao menos saber quem esta perguntando, ou o que posso fazer, mesmo quando tento ouvir quem não faz nada relevante.
Meu caminho eu decido, meu amor eu conquisto, e a paz vira conseqüência.
...mesmo sabendo que meus contos eróticos ficarão jogados por ai, e minha integridade foi rabiscada, com leves traços, e das cores mais exóticas, desde mentiras púrpuras até prepotência turquesa.
...assim mesmo meus dias continuam, com a mais bela alvorada já vista de uma janela.

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