sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

...o meu metal contra as nuvens.

Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Minha terra é a terra que é minha
E sempre será
Minha terra tem a lua, tem estrelas
E sempre terá.

II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão...

III
É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez, o que destrói
Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.
Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

IV
Tudo passa, tudo passará...
E nossa estória não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

sutil

O vento soprou, lá do outro lado do mundo, de terras desconhecidas, que as pessoas apenas sabem o que é amor.
...certo dia destes comuns, quando menos esperava chegou com o vento, a dignidade de poder levantar a cabeça, mesmo em noites frias, quando meu quarto vira um ‘horrorshow’, e saber que tenho em quem confiar, e saber que toda dor causada até hoje, foi apenas a escolha de padecer.
Meu mundo nunca foi bom, e as pessoas tinham o péssimo hábito de me criticar, apontar e atirar...sem dó, ou sem qualquer outro sentimento próximo a compaixão...
...e o mais feio de tudo isso não são as pessoas, nem o mundo, por que quem sentia o amargo na boca era eu, chorava pelo desconhecido, e sofria pela escolha totalmente própria, sabia jurar amor, mas esquecia de que antes de juras e promessas, entra o eu.
Lembro como se nunca tivesse acontecido, do dia que nunca chegou, em que eu permiti o caos alheio.
Onde entra o quem para dizer quem sou, sem nem ao menos saber quem esta perguntando, ou o que posso fazer, mesmo quando tento ouvir quem não faz nada relevante.
Meu caminho eu decido, meu amor eu conquisto, e a paz vira conseqüência.
...mesmo sabendo que meus contos eróticos ficarão jogados por ai, e minha integridade foi rabiscada, com leves traços, e das cores mais exóticas, desde mentiras púrpuras até prepotência turquesa.
...assim mesmo meus dias continuam, com a mais bela alvorada já vista de uma janela.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

PANIC

Burn down the disco
Hang the blessed d.j.
Because the music that they constantly play
It says nothing to me about my life
Hang the blessed d.j.
Because the music they constantly play

On the Leeds side-streets that you slip down
On the provincial towns that you jog'round
Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j.
Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j.
Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j.
Hang the d.j., hang the d.j.
Hang the d.j., hang the d.j.